O surgimento da Lycra revoluciona a produção das lingeries. Misturado a tecidos naturais, como o algodão, o fio permitia o ajuste perfeito ao corpo, possibilitando maior conforto. Os tecidos ficaram mais finos, como uma segunda pele, e os modelos sem costura são a novidade. Com Madonna lançando a moda do outwear, bodies, corpetes e sutiãs viram roupas de sair.
ANOS 2000
A modelagem fica mais sofisticada e surge o push-up, que levanta e une os seios. Os bojos ganham bolhas (enchimento) para aumentar e modelar os seios. Surgem peças com recortes capazes de diminuir os peitos grandes e outras são feitas especialmente para as próteses de silicone. Além disso, os sutiãs se adaptam a cada tipo de decote graças às alças removíveis.
Começam a surgir as alças elásticas e reguláveis e também as estampas românticas. As lingeries começam a ser feitas com tecidos transparentes e rendas. Os bojos ganham uma costura no meio para aumentar a sustentação.
No início do século 20, o estilista francês Paul Poiret criou vestidos com cintura alta, colocando fim ao uso dos espartilhos. Percebendo que faltava algo para sustentar os seios, a americana Mary Tucek, em 1907, inventou uma peça com bojos separados, alças nos ombros e preso na parte de trás por colchetes, que tinha como nome brassière.
ANOS 20/30
O sutiã era feito com dois triângulos de crepe, jérsei ou cambraia, presos em um elástico que passava sobre os ombros e cruzava as costas. A sua função era achatar o busto. Em 1935, surge o primeiro modelo com bojos e pespontos circulares, pois nesse período o desejo feminino já era outro: ter seios empinados.
ANOS 40/50
O soutien que era sucesso na época era feito com duas almofadas de ar finas, fazendo o efeito de seios globo. O símbolo de beleza era o corpo das pin-ups, como a atriz Marilyn Monroe. Outro modelo de sucesso foi o sutiã com corte que aproximava e levantava os seios.